domingo, 17 de outubro de 2010
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza
A pobreza é uma atroz realidade com que uma grande parte do Planeta se depara. Muitos seres humanos continuam a viver, e a morrer, em condições degradantes.
Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas (20% da população mundial), vive penosamente abaixo do limiar da pobreza (com menos de um dólar por dia), aproximadamente 850 milhões sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Nos países em desenvolvimento, mais de 1000 milhões de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo. Um quinto da população não tem expectativas de vida para além dos 40 anos de idade, 160 milhões de crianças são subnutridas, 110 milhões não recebem educação primária e meio milhão de mulheres morre anualmente durante o parto. Estes são escassos exemplos das sérias catástrofes que a pobreza, directa ou indirectamente, tem vindo a desencadear.
Embora de uma forma insuficiente e desigual, o mundo alcançou progressos reais no domínio da realização do primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio: erradicar a pobreza extrema e a fome, reduzindo para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de população cujo rendimento é inferior a um dólar por dia.
Os países da África Subsaariana, nomeadamente Moçambique, têm registado progressos demasiado lentos em matéria de realização deste objectivo.
A oito anos da data-limite fixada, ainda são muitos aqueles que acreditam que, apesar dos resultados actuais, o alcance do primeiro objectivo é uma missão possível e comportável em termos de custos. A sua consecução, porém, depende de muitos factores, mas nenhum parece ser mais importante do que o estabelecimento de uma parceria global para o desenvolvimento, tal como prevê o oitavo objectivo do Milénio. Para isso, é preciso que os países desenvolvidos façam um enorme esforço no domínio da ajuda, da redução do endividamento e das concessões comerciais e, naturalmente, no combate à corrupção. Do mesmo modo é necessário que os países em vias de desenvolvimento façam esforços importantes para reformular os seus programas de desenvolvimento.
domingo, 10 de outubro de 2010
1.º Campeonato do Mundo Atletismo S. Down – México 2010: Ouro para Maria João Silva nos 400 Marcha
16 Setembro 2010
É açoriana a campeã mundial de marcha, entre atletas do S. Down, chama-se Maria João Silva, viajou do Pico para o México para arrasar nos 400 e nos mil e quinhentos metros, juntando assim o título nacional ao mundial e promete não ficar por aqui.
A Selecção Nacional de Atletismo Síndrome de Down terminou em beleza o 1.º Campeonato do Mundo da IAADS, com as atletas do Pico, Maria João Silva e Milene Patrocínio a arrecadar ouro e prata na marcha e ainda, com Portugal a arrecadar mais cinco medalhas na terceira e última jornada da prova disputada no México.
O grande destaque foi novamente para Paulo Henriques que venceu os 1.500 m e esmagou o anterior recorde do mundo da distância com uns 6.22.00. O atleta de Ílhavo trouxe para Portugal duas medalhas de ouro e dois recordes do mundo (800 m e 1.500 m).
Destaque ainda para os 400 m Marcha feminino, em que brilharam as portuguesas, Maria João Silva e Milene Patrocínio, que ficaram com os dois lugares mais altos do pódio, conquistando ouro e prata, respectivamente.
Ao lado da atleta faialense desde o início até ao fim da prova, esteve Carla Tomás orientadora da atleta, que lembrou à Antena 1 Açores, que as conquistas foram comemoradas com enorme alegria e emoção, sublinhando que esta foi uma vitória desportiva, social e pessoal de Maria João “ela conseguiu alcançar objectivos que nunca se tinha conseguido, como foi o 1.º lugar no Campeonato do Mundo.
Cumpridos os objectivos a treinadora e atleta vão agora começar a preparar a participação no Campeonato Europeu, do próximo ano. Ambas prometem trabalho e dedicação, para voltar a ver hastear a bandeira nacional no primeiro lugar do pódio.
O balanço final só pode ser considerado de “excelente”, dado que nesta primeira participação portuguesa em eventos desta envergadura para atletas com Trissomia 21 e Mosaicismo, Portugal traz do México seis medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze. A Selecção Nacional foi vice-campeã mundial por equipas, ficando atrás dos anfitriões do México que contava com uma enorme delegação e ficando à frente da África do Sul que ultrapassou a Itália “na recta final” do Campeonato.
O balanço final do dia dá 3 medalhas de ouro, quatro de prata e três de bronze, sendo que no total são 4 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze. Para uma Selecção que está a dar os primeiros passos não deixa de ser no mínimo… SURPREENDENTE.
16 Setembro 2010
É açoriana a campeã mundial de marcha, entre atletas do S. Down, chama-se Maria João Silva, viajou do Pico para o México para arrasar nos 400 e nos mil e quinhentos metros, juntando assim o título nacional ao mundial e promete não ficar por aqui.
A Selecção Nacional de Atletismo Síndrome de Down terminou em beleza o 1.º Campeonato do Mundo da IAADS, com as atletas do Pico, Maria João Silva e Milene Patrocínio a arrecadar ouro e prata na marcha e ainda, com Portugal a arrecadar mais cinco medalhas na terceira e última jornada da prova disputada no México.
O grande destaque foi novamente para Paulo Henriques que venceu os 1.500 m e esmagou o anterior recorde do mundo da distância com uns 6.22.00. O atleta de Ílhavo trouxe para Portugal duas medalhas de ouro e dois recordes do mundo (800 m e 1.500 m).
Destaque ainda para os 400 m Marcha feminino, em que brilharam as portuguesas, Maria João Silva e Milene Patrocínio, que ficaram com os dois lugares mais altos do pódio, conquistando ouro e prata, respectivamente.
Ao lado da atleta faialense desde o início até ao fim da prova, esteve Carla Tomás orientadora da atleta, que lembrou à Antena 1 Açores, que as conquistas foram comemoradas com enorme alegria e emoção, sublinhando que esta foi uma vitória desportiva, social e pessoal de Maria João “ela conseguiu alcançar objectivos que nunca se tinha conseguido, como foi o 1.º lugar no Campeonato do Mundo.
Cumpridos os objectivos a treinadora e atleta vão agora começar a preparar a participação no Campeonato Europeu, do próximo ano. Ambas prometem trabalho e dedicação, para voltar a ver hastear a bandeira nacional no primeiro lugar do pódio.
O balanço final só pode ser considerado de “excelente”, dado que nesta primeira participação portuguesa em eventos desta envergadura para atletas com Trissomia 21 e Mosaicismo, Portugal traz do México seis medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze. A Selecção Nacional foi vice-campeã mundial por equipas, ficando atrás dos anfitriões do México que contava com uma enorme delegação e ficando à frente da África do Sul que ultrapassou a Itália “na recta final” do Campeonato.
O balanço final do dia dá 3 medalhas de ouro, quatro de prata e três de bronze, sendo que no total são 4 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze. Para uma Selecção que está a dar os primeiros passos não deixa de ser no mínimo… SURPREENDENTE.
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