Língua: Manifesto em defesa da língua portuguesa critica entrada em vigor do acordo ortográfico este ano
04 de Março de 2009, 15:13
Lisboa, 04 Mar (Lusa) - Os autores do Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico criticaram hoje a anunciada intenção do Governo de fazer aplicar o acordo em Portugal "ainda este ano", o que consideram "gravíssimo".
"O Governo manifestou a sua intenção de fazer aplicar o Acordo em Portugal ainda este ano. Isto é gravíssimo e contraditório com o propósito inicialmente manifestado de se estabelecer um prazo de seis anos para tal efeito", refere um comunicado assinado pelo primeiro subscritor do manifesto, Vasco Graça Moura, em nome dos signatários.
"O Governo, em fim de legislatura, não quer assumir os custos, o ónus e o trabalho de implementação do acordo, nomeadamente no sistema educativo. Teria de dar formação a todos os professores que estão muito insatisfeitos, teria que substituir a maioria dos títulos nas bibliotecas escolares(...) e teria de assumir que a medida de passagem de vigência dos manuais de 4 para 6 anos era posta em causa pela necessidade de os substituir a meio da sua vida útil", diz o texto.
O comunicado refere também que a petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico já recolheu mais de 100 mil assinaturas e que continua a aguardar agendamento para ser apreciada em plenário da Assembleia da República.
EO.
Lusa/fim
Disponível em http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9394896.html
04 de Março de 2009, 15:13
Lisboa, 04 Mar (Lusa) - Os autores do Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico criticaram hoje a anunciada intenção do Governo de fazer aplicar o acordo em Portugal "ainda este ano", o que consideram "gravíssimo".
"O Governo manifestou a sua intenção de fazer aplicar o Acordo em Portugal ainda este ano. Isto é gravíssimo e contraditório com o propósito inicialmente manifestado de se estabelecer um prazo de seis anos para tal efeito", refere um comunicado assinado pelo primeiro subscritor do manifesto, Vasco Graça Moura, em nome dos signatários.
"O Governo, em fim de legislatura, não quer assumir os custos, o ónus e o trabalho de implementação do acordo, nomeadamente no sistema educativo. Teria de dar formação a todos os professores que estão muito insatisfeitos, teria que substituir a maioria dos títulos nas bibliotecas escolares(...) e teria de assumir que a medida de passagem de vigência dos manuais de 4 para 6 anos era posta em causa pela necessidade de os substituir a meio da sua vida útil", diz o texto.
O comunicado refere também que a petição Manifesto em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico já recolheu mais de 100 mil assinaturas e que continua a aguardar agendamento para ser apreciada em plenário da Assembleia da República.
EO.
Lusa/fim
Disponível em http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/9394896.html
Sobre o Manifesto consulte http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/index-2000.html
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